Bayer Leverkusen
“Um jogo dificil. Jogo de Liga dos Campeoes contra uma equipa de um campeonato extremamente competitivo. Joga com uma intensidade grande, com uma velocidade também grande. E cabia-nos a nós definir a melhor estratégia para ganhar este jogo. Houve coisas bem feitas, os jogadores estão de parabéns. Houve coisas que não correram tão bem como tínhamos planeado. No geral, ganhar 3-0 na Alemanha – julgo que não o fazíamos desde 2006 – perante um adversario forte como este Leverkusen deixa-nos orgulhosos. Aos jogadores pelo espírito que tiveram, pelo foco e concentração no jogo… Cada um ter a responsabilidade pelas tarefas definidas individualmente. Coletivamente éramos uma equipa forte se cada um fizesse o seu trabalho. Foi isso que aconteceu. Obviamente que queremos a perfeição, mas a perfeição não existe, andamos sempre à procura dela, mas houve muitas coisas decisivas no jogo que foram trabalhadas no Olival e isso deixa-me muito orgulhoso.”
Bola de Diogo Costa no Galeno
“Foi preparado. Foi preparada essa saída mais longa, aconteceu com o Diogo e o Galeno a explorarem muito bem as costas da linha defensiva. Foi preparada também a saída curta e, se tivéssemos tido mais discernimento, podíamos encontrar ali algumas vezes o nosso médio. O Patrick Schick baixava e pegava num dos médios, colocávamos um outro médio para ter esse homem livre e podíamos ter ligado e não o fizemos. Esse foi um dos pormenores que não correu tão bem. Essa saída [longa para Galeno] foi trabalhada.”
Segunda parte diferente
“Falei nisso, por exemplo, da saída de bola [curta]. Por vezes, acho que estávamos demasiado baixos [recuados] na primeira parte, daí que a entrada do Evanilson tenha sido importante. As soluções de saída para o ataque não estavam a resultar, devido à pressão do adversário, mas também devido a alguma falta de capacidade nossa. Acho que aconteceu pelo comportamento da [nossa] linha defensiva, por querer matar aquele espaço onde o Leverkusen é forte, que é o espaço nas costas. Podíamos estar mais subidos na primeira parte como tivemos na segunda. Às vezes temos de sofrer pelo que é a qualidade do adversário, mas houve momentos que poderíamos ter feito melhor na primeira parte.”
Depender de si
“Ainda não conseguimos o mais importante, que é a passagem. Esse é o desafio que os jogadores têm, com este espírito que demostrámos hoje, com o foco, concentração e determinação, somos uma equipa forte. Quando baixamos determinadas características que a equipa tem como base, somos uma equipa banal. De realçar que já são 33 jovens que se estreiam na Liga dos Campeões, o que me deixa orgulhoso. Faz com que adquiram uma maturidade precoce, nao é fácil. É de louvar essa juventude toda, darmos cartas e sermos competitivos na Europa, é o peso e história do nosso clube.”