Histórico favorável contra Portimonense
“Não ligo a estatísticas nem históricos, o que se passou, passou. O importante é o jogo de amanhã, perante uma equipa que está a fazer o melhor arranque de sempre na I Liga. É sempre um campo difícil. Têm jogadores com qualidade individual, que fazem do Portimonense uma equipa difícil”
Passar de jogos contra Sporting de Braga e Bayer Leverkusen para defrontar Portimonense
“Não cria desconforto. Contra o Brugge, em que na teoria a motivação está mais elevada, fizemos um jogo mau. Olhamos para os momentos da equipa e para os jogos para corrigir e darmos mais à equipa, para não acontecer o que já sucedeu no campeonato: encontros menos bem sucedidos que nos roubaram pontos”
Alternar entre bons e maus momentos
“Isso faz parte da vida dos jogadores e dos treinadores. Somos sempre postos à prova em todos os jogos. É preciso haver equilíbrio, porque nos momentos bons toda a gente bate palmas. O importante é que, nos momentos menos bons, façamos a diferença. Normalmente, é o treinador que paga o insucesso. Quando existe sucesso, nunca é atribuído diretamente ao treinador, são sempre outras pessoas que gravitam à volta da equipa que têm esses louros. Mas isso faz parte da intenção das pessoas. Estamos aqui para trabalhar. Não gosto de ver colegas a serem despedidos depois de meia dúzia de jogos. Não tenho nada a dizer aqui no FC Porto, porque o presidente acredita no que a minha equipa técnica pode fazer. Sou o treinador mais antigo à frente das equipas da I Liga”
Equipa está como quer?
“Andamos sempre à procura da solidez, de estarmos permanentemente ligados, sem altos e baixos. Procuramos ser uma equipa forte, independentemente dos jogos que teremos pela frente. Se tivermos espírito competitivo e estivermos sempre no máximo, estamos sempre mais perto de conseguir a vitória. Temos de procurar, cada um de nós, ser melhor hoje do que ontem. Estamos mais perto? Os últimos resultados dizem que sim. O trabalho de motivar um grupo para estar sempre em alta é o trabalho mais difícil do treinador"
Importância da paragem
“Não foi nada fácil, porque a paragem coincidiu com um mau momento da equipa. Dentro dos dias que tivemos para trabalhar, houve conversas entre mim e os jogadores no sentido de perceber o que não estava a correr tão bem. Nós detetámos algumas situações e fomos trabalhando em cima disso. Nós, em termos de sistema de jogo, fomos mudando ao longo da época. Há jogadores que foram mudando: de 4-2-3-1 passamos para 4-4-2 losango, a ação dos laterais e dos médios passou a ser diferente. Tivemos de voltar um bocadinho à base e a base, durante quase três anos, foi num 4-4-2 clássico, claro que com nuances diferentes consoante as características dos jogadores. Demos uma excelente resposta nos últimos dois jogos, mas é importante a continuidade e a solidez da equipa, porque até podemos fazer jogos menos conseguidos do ponto de vista técnica, mas somos muito rigorosos do ponto de vista tático. O cruzamento ou o remate podem ir para fora, mas a base está lá"
Último jogo antes da receção ao Benfica
“Não é importante esse jogo. Será importante, depois de sábado à noite, a viagem de regresso. Depois pensar no Leverkusen, depois Anadia, e depois Benfica, que ainda está longe"
Regresso do Otávio ao onze é possível?
“Nunca falo de questões do onze inicial. O Otávio faz parte de 25 jogadores que estão disponíveis. Infelizmente, o Pepe fez uma entorse no joelho com alguma gravidade. Não vai estar nem neste, nem nos próximos jogos, infelizmente para todos”
Que Portimonense espera?
“Vi sempre um Portimonense a tentar ir buscar o adversário o mais alto possível, mesmo em Alvalade. Vejo um Portimonense muito positivo, muito agressivos, com muita referência individual, o que dificulta se não tivermos a inteligência necessária para desmontar a forma como defendem. Vejo uma equipa competente, que, se não tivermos as nossas características base, teremos dificuldades"
Impacto que as cinco substituições têm tido
“Não muda grandes coisas a forma como preparamos o jogo, mas dá-nos mais soluções. Quem faz da intensidade, agressividade no jogo, velocidade, sermos pressionantes e estarmos durante 90 minutos nesse registo, é importante termos cinco reforços que vão lá para dentro e consigam dar continuidade à preparação do jogo. Termos cinco soluções para entrar dentro do jogo só faz bem ao futebol”