Marítimo
“As expectativas são as de sempre: fazer um bom jogo e termos um resultado positivo, que passa pela vitória. O Marítimo é uma equipa que vem desde a 12.ª jornada, se não me engano, com o Vasco [Seabra], onde fez um trabalho excelente. Pegou a equipa no penúltimo lugar e chegou tranquilíssimo ao décimo lugar da Liga. Houve algumas saídas, é verdade. Houve algumas entradas também. A equipa continua a ser competitiva, bem organizada, onde sabem o que têm a fazer nos diferentes momentos do jogo. Estamos preparados para isso.”
André Franco
“Cada vez mais temos de olhar para os jogadores que sejam jovens, que tenham talento, e olhamos muito para o mercado interno. Aproveito para desejar felicidades ao Franco, pela exigência diferente que vai ter no FC Porto. Os jovens vão ter de ter o seu tempo de adaptação, um amadurecimento normal. O nosso trabalho é esse, fazer evoluir os jogadores para termos um plantel competitivo. Não podemos esquecer que temos, no mínimo, 44 jogos – 34 da Liga, 6 da Champions, 3 da Taça da Liga e 1 da Taça de Portugal, mínimo – e em todas as competições, sejam internas ou na Liga dos Campeões, queremos ser muito competitivos e ir o mais longe possível. Queremos ter um plantel apetrechado com jogadores que nos deem essa competitividade e valor, estamos sempre atentos e à procura:"
Paragem do campeonato: planeamento diferente?
“Não há nada de diferente, vamos ter a Taça da Liga, vamos ter competição. Em termos de planeamento, não houve nada diferente que fizéssemos. Temos consciência desse período de paragem de campeonato e estamos preparados para quando chegar a altura para que se trabalhe bem e da mesma forma, para depois retornarmos e estarmos na melhor das formas.”
Favoritismo do FC Porto?
"Acho que obviamente há favoritos no campeonato nacional, são históricas as equipas grandes, incluo o Braga também. Não temos vantagem porque, nos últimos cinco anos, ganhámos três campeonato. Os títulos que conquistámos fazem parte do passado, é importante olharmos para esta maratona que vamos ter de 34 jornadas e estão todos em pé de igualdade, depende do que fizermos. Não é o peso da camisola que envergamos que vai decidir alguma coisa, é por aquilo que fizermos em campo. O que passou, passou, o que está para a frente é que é importante."
O que não gostaria que acontecesse esta época
“Há coisas que não gostava de ver e ouvir. Cada um faz a análise que faz. Temos um campeonato e uma liga interessantes, sempre com equipas técnicas cada vez mais bem preparadas, mais jogadores jovens, fico contente pela nossa formaçao estar a aparecer nas nossas equipas. Há muita coisa boa, é de realçar, é de louvar muitas coisas positivas. Já viram a quantidade de jogadores que saem do nosso campeonato e que vão para equipas dos melhores campeonatos do mundo. Há muita matéria prima com muita qualidade. Prefiro olhar para isso. Agora, há coisas menos boas no nosso futebol, é conhecido o que é menos bom dentro de portas.”
Abordagem tática
“Nestes cinco anos jogámos em diferentes sistemas, dentro dessas estruturas que começam os jogos há muitas variantes. Fazemos questão de, cada vez mais, dar coisas novas aos jogadores. Temos de nos reinventar todos os anos, dar coisas novas aos jogadores. Não só no plano mais tático do jogo, mas também ao nível de discurso e balneário. É isso que procuramos fazer.”
Danny Loader
“Não devemos ter duas perguntas para um miúdo que vem da equipa B e fez um jogo só. Temos essa tendência em Portugal, num jogo de pré-época em que mostrou alguma qualidade, de metê-lo ou meter as equipas nos píncaros da Lua, depois não é bem assim. Há uma transição da equipa B para a equipa principal, onde o Danny fez uma excelente pré-época. Achei que, no jogo com Tondela, fazia todo o sentido que jogasse, em função da estratégia. Agora há um período de amadurecimento que vai acontecer. Não é passando 10 minutos da conferência que vai ser positivo para ele. É deixá-lo tranquilo, fazer aquilo que sabe, tão apaixonado que é, de forma tranquila sem estar tranquilo. É preciso mantê-los sempre em red line. Um jogo na vida de um jogador não é nada, 2000 jogos é alguma coisa, como faz o nosso presidente contra o Marítimo, por isso é todo um período de evolução normal.”