Perfil

Opinião

Nem festa, nem desfeita. Só meia-festa

Durante a primeira parte do dérbi, o Sporting portou-se como um verdadeiro desmancha-prazeres. Na segunda, o Benfica desmanchou o prazer do desmancha-prazeres original, escreve Bruno Vieira Amaral sobre o jogo que deixou os benfiquistas a 90 minutos e a um empate em casa com o Santa Clara de conquistar o título: “Mas nunca fiando. É que a narrativa, apavoradamente aceite por toda a gente, benfiquistas incluídos, é a de que quem entra em campo pressionado é o Benfica”

Bruno Vieira Amaral

JOSE SENA GOULÃO/LUSA

Partilhar

Em Alvalade não houve festa do Benfica, com o título adiado para a semana, e não houve festa do Sporting, afastado da Champions e sem o prazer de bater o rival. Não houve festa propriamente dita, nem desfeita a sério. Foi meia-festa para o Benfica, meia-dose mas muito bem servida, e meia-desfeita para o Sporting, meia-dose que soube a pouco. Durante a primeira parte, o Sporting portou-se como um verdadeiro desmancha-prazeres. Na segunda, o Benfica desmanchou o prazer do desmancha-prazeres original. Anularam-se num daqueles jogos proverbialmente ditos de “duas partes diferentes” e, no final, foram salomonicamente para casa, cada qual com a sua metade dos despojos: o Benfica com metade da alegria, o Sporting com metade da tristeza.

Artigo Exclusivo para assinantes

No Expresso valorizamos o jornalismo livre e independente

Já é assinante?
Comprou o Expresso? Insira o código presente na Revista E para continuar a ler