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Tomás da Cunha

Tomás da Cunha

Analista e comentador de futebol

Multi-clubes e o caso do Casa Pia: o futuro já é presente

Red Bull ou City Group são exemplos de grupos que detém ou controlam mais do que um clube em diferentes países. Por cá, o Casa Pia, nas mãos do norte-americano Robert Platek, proprietário do Spezia, da Serie A, faz parte dessa tendência, como explica o comentador e analista Tomás da Cunha

Tomás da Cunha

Carlos Rodrigues/Getty

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As fórmulas de sucesso – desportivo e financeiro - estão à vista de todos. Nem todos lá chegarão, mas o caminho abriu-se com a pioneira Red Bull e com a necessidade crescente de investidores no futebol. Rúben Amorim falou sobre isso recentemente, destacando o projeto do Casa Pia. Na primeira liga portuguesa, é o principal exemplo de desenvolvimento integrado numa estrutura multi-clube. A definição aponta para um indivíduo, grupo ou entidade que tem controlo e uma influência decisiva em mais do que um clube.

Robert Platek também detém o Spezia, da Serie A italiana. Segundo consta, abandonou o SønderjyskE (Dinamarca), mas está envolvido em negociações para adquirir o ŁKS Łódź (Polónia) e/ou o América Mineiro. Ouvindo Diogo Boa Alma, diretor desportivo dos gansos, num podcast do Footure, percebe-se que há uma linha de pensamento clara no que diz respeito à hierarquia e à obrigatoriedade de valorizar jogadores. Quando se contrata, procura-se um perfil que possa (eventualmente) dar o salto dentro do grupo. Esse trabalho conjunto, com a possibilidade de desenvolvimento num patamar competitivo mais baixo, permite captar e enquadrar talento de forma equilibrada.

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