Era uma dúvida legítima. Talvez a pergunta chave, no que diz respeito às mudanças que o mercado nos trouxe. A maior transferência do último defeso – não pelo valor, entenda-se – juntava Haaland e Guardiola em Manchester e a discussão andava em torno do enquadramento do norueguês no futebol dos campeões ingleses. Não está em causa o valor dos dois intervenientes, mas a forma como se iriam ajudar. Um bom jogador e um bom treinador nem sempre são sinónimo de fórmula de sucesso.
Pela associação inevitável à experiência Ibrahimovic em Barcelona, muitos sugeriram que a aposta num ponta-de-lança mais tradicional iria desvirtuar o jogo habitual do Man City, que tinha um falso 9 a baixar para criar e abrir espaços de ruptura. Outros defendiam que o fenómeno Haaland não deixava qualquer margem de erro e que, finalmente, Guardiola iria contar com um finalizador de topo. O melhor de todos, na verdade. Com a temporada em andamento, percebe-se que algures no meio dessas duas teorias está a realidade.