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Mundial 2022

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Dicas preciosas para assistir à final e fazer um brilharete

Em jeito de almanaque, Bruno Vieira Amaral juntou dados suficientes para se sentar no sofá e impressionar familiares e amigos com os seus conhecimentos enciclopédicos sobre futebol durante a final do Mundial que, ganhe Argentina ou França, fornecerá vários pedaços de história

Bruno Vieira Amaral

Shaun Botterill - FIFA

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Antoine Griezmann – se lhe perguntarem quem tem sido o melhor jogador do Mundial, responda sem hesitações “Antoine Griezmann” ou “o neto de Amaro da Cavada, jogador de Paços de Ferreira da década de 50”. Griezmann é o preferido dos hipsters (ou seria há uns anos, quando os hipsters estavam na moda) e dos comentadores com acesso às estatísticas mais detalhadas da história da humanidade. Não marcou nenhum golo? Pois não. Mas foi aquele que fez mais “pressões”, de acordo com o site statsalagardere (não vale a pena procurar, o site não existe). Preferir Messi ou Mbappé é para o espetador burro, Griezmann é o sex-symbol dos intelectuais da bola.

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  • O jogo é a feijões mas um feijão é um feijão
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    Se este jogo que não conta nada para ninguém acabar empatado, Bruno Vieira Amaral só pede à organização que, em nome dos direitos humanos, não o leve para prolongamento, como aconteceu apenas uma vez, em 1986. O único encontro que decide o 3º e 4º lugares do Mundial a merecer louvor é o Suécia-Bulgária de 1994

  • Regragui está aí para as curvas
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    Num Mundial fraquinho ao nível de treinadores a saltar do anonimato para o estatuto de celebridade, sobra um exemplo, diz Bruno Vieira Amaral: o selecionador de Marrocos, que se deu a conhecer ao mundo, que esteve à frente da grande surpresa do torneio e que nunca optou pelo discurso da falsa modéstia e do coitadismo

  • Messi vai à montanha
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    Lionel Messi irrita Bruno Vieira Amaral porque a perfeição perfeita, infalível, é absolutamente desumana, desinteressante, vazia. O argentino é como um Deus todo-poderoso, infinito e imortal. Ele não é como Diego Maradona, que foi um deus grego, com o seu génio e mau génio, irascível e abrasivo, sanguíneo e sentimental. Messi é o Alfa e o Ómega, não tem começou nem terá fim

  • As horas extraordinárias de Luka Modric
    Mundial 2022

    Bruno Vieira Amaral fala da apetência da Croácia (que esta terça-feira joga com a Argentina nas meias-finais do Mundial) para os prolongamentos e das palavras do selecionador croata, que diz que é quando se entra nas horas extra que Luka Modric, 37 anos, e, por extensão, toda a equipa, sente que o jogo está a começar