Zlatan Ibrahimovic é um daqueles jogadores impossíveis de ignorar. Ao longo da sua carreira escreveu um currículo de sucesso dentro de campo e um segundo, tão ou mais extenso e recheado de controvérsias, fora dele. O sueco diz o que quer, quando quer e sem pensar na opinião de quem ouve.
Sendo assim, não é de estranhar que já se tenha manifestado em relação à final do Mundial 2022, que será disputada entre França e Argentina. Para Ibrahimovic já não há nada que a equipa europeia possa fazer para segurar a taça, visto que entre Lionel Messi e esse troféu é tudo uma questão de destino.
“Creio que já está escrito quem vai ganhar”, disse o jogador aos jornalistas depois do jogo entre França e Marrocos: “Já sabem a quem me refiro”.
Inicialmente, o jogador optou por deixar a resposta no ar, fazendo a sua profecia sem citar qualquer nome, mas no final acabou por dizer: “Penso que Messi levantará o troféu, já está escrito”.
Ou seja, não importa que do outro lado do campo esteja a seleção campeã mundial, com nomes como Kylian Mbappé, Antoine Griezmann ou Olivier Giroud, porque mesmo assim no final será a equipa de Lionel Messi a vencer o jogo. Porquê?
Para Ibrahimovic, é algo “inevitável”.
O final que o sueco traça para este Mundial é no fundo um dos mais poéticos quando se olha para aquilo que foi o futebol nos últimos 15 anos. Com Messi e Cristiano Ronaldo como protagonistas, e naquele que é o último Campeonato do Mundo da carreira dos dois, não é difícil imaginar que uma espécie de justiça divina leve um deles, na impossibilidade de serem os dois, ao lugar mais alto do futebol mundial. Sabendo, claro, que o futebol é o que acontece durante os 90, ou mais, minutos de jogo.
Esta não é a primeira vez que Ibrahimovic mostra vontade em ver a Argentina a vencer a competição. Em entrevista ao site “433”, afirmou que gostava de ver a seleção sul-americana ganhar o Mundial por Messi. Os dois jogadores já foram colegas de equipa no Barcelona, entre 2009 e 2011. Depois disso, o sueco abandonou o clube e mudou-se para o campeonato italiano, onde assinou pelo AC Milan.