Tenho a tendência para dizer que a minha primeira recordação de uma equipa africana num Mundial é a dos Camarões naquele jogo inaugural contra a Argentina em 1990, com o frango de Pumpido e algumas entradas de kung-fu dos jogadores camaroneses. E essa talvez seja a mais marcante, misturada depois com a do jogo dos oitavos de final em que Higuita se armou em “dez” e foi derrubado pela ratice de Roger Milla e o mítico confronto com Inglaterra na fase seguinte, um dos jogos que simbolizam o espírito dos Mundiais como poucos.
Porém, a recordação mais antiga que tenho de uma equipa africana no Mundial são duas: um Espanha-Argélia que deu em diferido numa quinta-feira na RTP2 (afinal, foi na RTP1, mas a minha memória insiste em dizer-me que foi na RTP2) e, claro, o Portugal-Marrocos que até decorreu no dia anterior.