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Mundial 2022

Mañana sale el sol

O selecionador argentino, Lionel Scaloni, veio relativizar as coisas com um discurso sobre o qual Bruno Vieira Amaral reflete: “é preciso um pouco mais de sensatez. É um jogo de futebol. A sensação de que está em causa algo mais do que um jogo de futebol não a partilho. Porque cada vez que tens de disputar uma qualificação, um jogo, é uma sensação de alívio. É difícil fazer com que as pessoas percebam que amanhã é outro dia.”

Bruno Vieira Amaral

KIRILL KUDRYAVTSEV/Getty

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Em homenagem a Fernando Gomes, futebolista da alegria, homem de bom-senso.

Estava para falar de Mbappé… e vou falar de Mbappé. Porque não? É que quero falar do jogador Mbappé, que, lembrem-se disso, foi campeão mundial aos 19 anos e em nove jogos em mundiais já marcou sete golos. Estatísticas? Sim. E nas últimas semanas temos levado com avalanches de estatísticas, do avançado com mais golos após o minuto 90 ao jogador com mais golos em estádios com capacidade para 50 mil espetadores.

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  • “O que é que é isso, Richarlison?”
    Mundial 2022

    Um Mundial engana e quem anda à procura de jogadores para um clube devia fazer uma pausa no Mundial, relaxar e aproveitar para se deslumbrar com o talento, mesmo que episódico, que vai despontando nos estádios do Catar. E Bruno Vieira Amaral está convicto de que o torneio foi inventado para golos como o de Richarlison pelo Brasil, instantes que tomam de assalto a nossa imaginação e nunca mais desaparecem

  • O comovente anti-festejo de Embolo
    Mundial 2022

    Por norme, Bruno Vieira Amaral não tolera o anti-festejo, o desmancha-prazerismo de quem se dá ao luxo de renunciar à alegria em nome de vagas emanações sentimentais. Mas toda a regra tem a sua exceção e comovido ficou com a comoção de Breel Embolo, jogador suíço nascido nos Camarões que experimentou a amarga doçura de marcar o seu primeiro golo num Mundial contra o país em que nasceu

  • Surpresas e escândalos
    Crónica

    Um Mundial só começa ao primeiro escândalo e há Mundiais sem escândalos ou apenas com pequenos incómodos, mas esses são Mundiais amputados de uma parte da alma, defende Bruno Vieira Amaral, ao escrever sobre o pecado da Argentina, que foi ter jogado como se tivesse todo o tempo do mundo, como se a derrota contra a Arábia Saudita fosse uma impossibilidade ontológica