Depois de uma pequena discussão quente e de um abraço acalorado com Carlos Queiroz, Fernando Santos falou aos microfones da RTP sobre um jogo sofrido nos últimos minutos: “Entrámos bem no jogo, controlámos bem o jogo. O Irão teve dois lances de contra-ataque na primeira-parte. Fizeram marcação homem a homem em todo o campo e o William ficou meio perdido, porque queria arrastar o número 20 deles para todo o lado. Na segunda-parte entrámos melhor e podíamos ter resolvido a coisa em alguns lances. Depois, claro, estes jogos são assim. Graças a Deus passámos”.
A análise ao jogo (e ao sofrimento)
"Vou dar os parabéns ao Carlos porque montou uma equipa fantástica. É uma equipa curta que trabalha muito e até ao fim. Provou, mais uma vez, que não era fácil. Tivemos o controlo até determinada momento do jogo, até o 20 começar a marcar o William ao homem, porque ele quis arrastá-lo para as laterais e ficamos sem gente ao meio.
Depois fizemos um golo num lance de génio e , nas segunda parte, a equipa entrou muito bem. Tivemos sempre o controlo do jogo até ao lance do penálti e, a partir daí, a equipa do Irão acreditou e cresceu. Cresceu muito e explorou o jogo aéreo, as bolas em profundidade e os livres, aquilo em que é forte. Com a entrada do Bernardo, a equipa equilibrou outra vez, o Irão não criou nenhuma situação. Foi pena que, nessa fase, a equipa não tenha jogado com a bola."