Perfil

Modalidades

Esquecem os genes, seguem o exemplo e não ligam à pressão: Diogo Barbosa, Jerónimo Portela e Rafael Lisboa brilham nas modalidades dos pais

Nunca foram empurrados nessa direção, mas a proximidade levou-os a arriscar carreira nas mesmas modalidades em que os pais já deixaram uma marca. Diogo Barbosa, Jerónimo Portela e Rafael Lisboa falam com a Tribuna Expresso sobre como é lidar com a pressão de ser filho de, quando ela existe, e o papel dos pais nas suas carreiras. Cândido Barbosa e Miguel Portela, que sofrem mais a ver os filhos em ação do quando eles próprios enfrentaram a estrada e o campo, explicam o mesmo na perspetiva dos pais

Rita Meireles

VIRGINIE LEFOUR

Partilhar

Aptidão, trabalho, dedicação. São várias as coisas que levam uma pessoa a vingar no desporto no geral ou uma modalidade em particular. Há ainda situações em que parece mesmo que a excelência genética foi o que falou mais alto. Aqueles casos em que o estrelato desportivo passou dos pais para os filhos, quase como se estes tivessem nascido para o jogo.

Parece, mas será assim tão simples como “filho de peixe sabe nadar”?

Diogo Barbosa é ciclista e filho de Cândido Barbosa, vencedor de 25 etapas da Volta a Portugal. Jerónimo Portela é internacional português em râguebi e filho de Miguel Portela, que jogou pela seleção no único Mundial para o qual o país se qualificou, em 2007. O basquetebolista Rafael Lisboa é filho de um dos maiores nomes da história do basquetebol nacional, Carlos Lisboa. Quando questionados sobre o que os levou à modalidade que cada um pratica, os três jovens respondem em uníssono que já nasceram nesse mundo.

“Desde que me lembro que a nossa família está dentro do basquetebol. Eu cresci no mundo do basquetebol. O primeiro impacto que tive com o desporto foi quase intuitivo porque cresceu comigo”, explica Rafael Lisboa, jogador do Spirou Charleroi da Bélgica, à Tribuna Expresso.

A carreira de Carlos Lisboa é lembrada por muitos. Como jogador venceu o campeonato nacional 14 vezes, 10 pelo Benfica, três pelo Sporting e uma em Queluz. Chegou até a receber um convite para integrar uma nova equipa da NBA, segundo contou ao site da Federação Portuguesa de Basquetebol. “Infelizmente, ou felizmente, acabei por não ir, a equipa não se formou”, afirmou.

Artigo Exclusivo para assinantes

No Expresso valorizamos o jornalismo livre e independente

Já é assinante?
Comprou o Expresso? Insira o código presente na Revista E para continuar a ler