Pepe e Lá em Casa Mando Eu reagiram mais ou menos como aquele casal de St. Louis de cada vez que um jogador do Paços se aproximou da área
De arma automática na mão, claro. Catarina Pereira viu a vitória feia do FC Porto em Paços de Ferreira mas ficou descansada depois de ver Luis Diaz a entrar e a falhar um golo: quer dizer que, neste mundo maluco, ainda existem coisas que não mudam
30.06.2020 às 0h17
OCTAVIO PASSOS/POOL/LUSA
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Marchesín
Tapou a baliza quando foi preciso, mas não se esqueceu da sua função mais essencial: trocar a bola com um central e, à vez, chutarem para a frente a ver se algo acontece lá no ataque. Não aconteceu, mas tenho a certeza que não desistirão de tentar.
Manafá
Fiz um enorme esforço para não começar este jogo muito entusiasmada com a derrota do Benfica na Madeira, mas no segundo minuto de jogo o Manafá fez uma recuperação de bola e eu imediatamente concordei que ele é um excelente lateral, portanto acho que não consegui conter-me o suficiente.
Mbemba
Marcou o golo da vitória logo aos 7 minutos, meio num canto, meio numa oferta do guarda-redes do Paços, que eu considero, neste momento, as duas mais belas formas de se marcar um golo na Mata Real. Foi, naturalmente, o homem do jogo. Porque o jogo também foi muito isto.
Pepe
Eu e o Pepe, na nossa área, a ver os jogadores do Paços a aproximarem-se:

Alex Telles
Um portista percebe que um jogo pode não correr bem não quando a equipa não joga nada, não quando os avançados falham golos, mas quando Alex Telles não acerta bem nos cantos. Alerta máximo!
Danilo
Caiu no chão após uma cabeçada com Douglas Tanque e felizmente está tudo bem com o senhor comendador, uma vez que precisamos muito dele para aguentar o nosso meio-campo nos jogos que faltam até ao fim do campeonato, sobretudo se o nosso meio-campo continuar sem existir, porque é muito difícil aguentar uma coisa que não se vê.
Uribe
Mereceu o regresso à titularidade depois da forma como entrou contra o Boavista e demonstrou hoje como a competitividade está ao rubro no nosso plantel, uma vez que provavelmente já merece voltar ao banco.
Otávio
Fez o chamado jogo “esforçado”, que é o que se diz quando alguém não joga especialmente bem, mas que também é, na verdade, um reconhecimento de uma das melhores qualidades de Otávio: ele esforça-se sempre, disso não haja dúvidas.
Corona
Teve ali uns pormenores que nos fizeram lembrar que sim, há talento nesta equipa, nós é que hoje tivemos imensa dificuldade em vê-lo.
Marega e Soares
Voltaram ao nível exibicional a que nos habituaram e parte de mim fica feliz por isso, porque o ser humano é uma criatura de hábitos e eu não quero esperar um bis dos meus avançados mais do que uma vez de seis em seis meses.
Luis Díaz
Entrou e falhou um golo, dando aos portistas um dos poucos momentos de alívio durante os 90 minutos: afinal, está tudo bem, o mundo está um pouco assustador mas Luis Díaz continua a falhar golos, escusamos de nos preocupar muito.
Loum
Nesta altura já tínhamos todos percebido que o jogo ia ter de ser ganho de forma feia, pelo que fazia sentido entrar alguém só para dar músculo. E, quando eu digo nesta altura, digo em qualquer momento deste jogo.
Vítor Ferreira e Fábio Vieira
Jogaram pouco mais de cinco minutos, mas o suficiente para perceberem isto: interessava era ganhar. Falta pouco. Felizmente.