Nascida no Japão, filha de pai haitiano, mãe japonesa e criada nos Estados Unidos, Naomi Osaka é uma super-estrela dos tempos modernos, do mundo sem fronteiras. Talvez nunca o país anfitrião tenha tido uma figura tão universal no desporto e, por isso mesmo, Osaka entrava nestes Jogos Olímpicos quase com a obrigação de levar o nome do Japão ao mais alto lugar do pódio no ténis, pressão que aumento exponencialmente quando a tenista de 23 anos foi escolhida para acender a chama olímpica na cerimónia de abertura de Tóquio 2020.
Acontece que a história não teve um final de conto de fadas: Osaka está fora do torneio olímpico na 3.ª ronda, com uma derrota pesada face à checa Marketa Vondrousova, com parciais de 6-1 e 6-4, em uma hora e oito minutos de encontro.
Num duelo em que teve muitas dificuldades em lidar com o serviço da esquerdina, número 42 do Mundo mas que nesta temporada já foi finalista de Roland Garros, Osaka teve um primeiro set para esquecer e parecia estar a recuperar no 2.º, ao quebrar desde logo o serviço de Vondrousova. Contudo o segundo serviço da japonesa não apareceu e a checa devolveria o break, confirmando a vitória ao quebrar novamente Osaka quando esta servia para se manter em jogo.
Vondrousova terá agora pela frente a vencedora do duelo entre a espanhola Paula Badosa e a argentina Nadia Podoroska.