Entrada em falso
“Muito sinceramente, não estou de acordo com esse ‘entrada em falso’. Assumimos o risco de querermos pressionar em zonas muito subidas, sabendo que do outro lado estava uma equipa poderosa e que poderíamos sofrer as consequências. O nosso comportamento foi sempre este, assumindo o risco. Dentro da pressão que conseguimos fazer, sabíamos que estávamos expostos nas costas dos nossos médios e no posicionamento dos nossos laterais. Com o Galeno houve situações de contra-ataque. Mas assumir isto só com jogadores corajosos e os jogadores do Famalicão foram corajosos. Não conseguimos condicionar o adversário na capacidade que o guarda-redes do FC Porto tem: resolveu muitos problemas, criou-nos muitas dificuldades, não conseguimos pressionar. Corremos riscos mas sabíamos que só assim podíamos marcar, foi o que aconteceu, forçámos o erro. Podíamos ter feito o 3-2 e não íamos mudar o nosso posicionamento. Penso que entrámos melhor que o FC Porto na 2.º parte, mas vêm os dois penáltis e a equipa quebrou fisicamente, não conseguimos reagir. É uma vitória justa do FC Porto, mas por números um bocadinho exagerados”
Quebra
“Não vou discutir se foram penáltis ou não, mas os jogadores ficaram em campo a tentar perceber o que tinha acontecido, e foi tudo num curto espaço de tempo. Há a decisão do penálti, vai ao VAR, recomeça o jogo e depois há nova paragem para marcar o 2.º penálti. Houve ali uma quebra grande. Estou convencido que além da quebra física também houve uma quebra emocional”