A Polícia Judiciária suspeita que os €1,650 milhões em numerário que Luís Filipe Vieira terá recebido através de um esquema com uma empresa de consultoria informática do empresário José Bernardes tenham servido para “pagamentos secretos” que poderão não ter deixado qualquer rasto, soube o Expresso através de fonte próxima da investigação. Na acusação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa sobre o processo Saco Azul, as autoridades garantem não ter conseguido descortinar o que é que aconteceu a este dinheiro.
De acordo com o Ministério Público, a Benfica SAD e a Benfica Estádio pagaram €1,650 milhões à Questão Flexível, que passou faturas para “servirem de base à saída, sob a forma de pagamento de serviço, de dinheiro das contas bancárias tituladas pelas duas sociedades e obter o seu retomo em numerário, de modo a ser depois utilizado de forma não documentada”.