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Filipe Martins: “Fomos muito competentes, suámos muito. O grande trunfo deste grupo é o espírito que se vive no balneário”

O treinador do Casa Pia explicou os momentos que a equipa viveu durante o jogo desta noite, no Jamor, revelando o que mudou com a expulsão de Lucas Soares. "Se no início do jogo o nosso objetivo era disputar os três pontos, é obvio que na segunda parte ficou mais difícil"

Expresso

EDUARDO COSTA/LUSA

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Empate com sabor a vitória?

“É um ponto. Podia não ter sido nenhum , acho que fomos competentes. Acho que há duas partes distintas. Na primeira tentámos ser nós próprios; na segunda apelámos ao sofrimento e muito dificilmente podíamos levar mais do que um ponto daqui. Se no início do jogo o nosso objetivo era disputar os três pontos, é obvio que na segunda parte ficou mais difícil. Podemos dizer que sim, que sabe a três pontos, mas na nossa cabeça e na nossa contabilidade é mais um ponto na nossa caminhada.”

E se ficasse 11 contra 11…?

“Até mesmo nesse aspecto foram comportamentos diferentes. Com 11, houve muito mais espaço, concedemos mais espaço entre linhas. Na segunda parte, obrigados a recuar, encurtámos o espaço entre linhas, daí termos sido competentes. Fazer futurologia no futebol é complicado, ninguém me diz que com 11 teríamos empatado. Não há dois jogos iguais, um jogo a cada segundo está a mudar. Fomos muito competentes, suámos muito. Uma palavra que disse muito durante esta semana foi que só com muito sofrimentos conseguiríamos pontos. Foi o que eles fizeram, principalmente na segunda parte.”

Grupo

“Esta equipa vale pelo seu todo, não vale por individualidades. Só quando estamos a 100% e estamos focados no bem coletivo é que temos possibilidades de ganhar. Não temos as individualidades que outros podem ter, mas cada um tem que estar na sua realidade. O grande trunfo deste grupo é o espírito que se vive no balneário."