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Três meses depois de chegar, João Henriques já vai embora: Marítimo despede treinador com 6.ª ‘chicotada’ da época na I Liga

O treinador chegara à Madeira em setembro e o clube anunciou a sua saída após a goleada sofrida contra o Sporting, para a Taça da Liga. João Henriques tinha chegado ao Marítimo depois de uma das seis saídas de técnicos vistas, esta temporada, no campeonato da I divisão

Lusa

Gualter Fatia/Getty

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João Henriques deixou hoje o comando técnico do Marítimo, protagonizando a segunda chicotada nos insulares e a sexta mudança de treinadores na edição 2022/23 da I Liga de futebol.

Após ter sido contratado pelo Marítimo à quinta jornada, João Henriques acaba por também cair prematuramente, um dia depois da goleada em casa do Sporting (5-0), em jogo da Taça da Liga.

Em 10 encontros ao serviço dos madeirenses, João Henriques somou apenas uma vitória e foi eliminado da Taça de Portugal e da Taça da Liga, deixando o clube na 17.ª e penúltima posição da I Liga.

A primeira ‘chicotada’ da temporada entre primodivisionários tinha sido protagonizada pelo mesmo Marítimo, com a entrada de João Henriques para o lugar de Vasco Seabra, que somou cinco derrotas em outros tantos embates.

Antes da saída de João Henriques, Álvaro Pacheco tinha deixado o comando técnico do Vizela, após acertar por mútuo acordo a rescisão contratual com o clube vizelense.

Ao fim de 13 jornadas, Álvaro Pacheco, que representava o clube desde 2019/2020 e trouxe a equipa desde o Campeonato de Portugal, deixou a equipa de Vizela no 13.º posto, com 15 pontos, mais seis do que o Gil Vicente, que ocupa o 16.º lugar, de acesso ao play-off de manutenção, e mais nove pontos do que o Marítimo, que se encontra no 17.º lugar, o primeiro em zona de descida.

Depois de trazer o Vizela de volta à primeira divisão 36 anos depois, Álvaro Pacheco, de 51 anos, levou a equipa ao 14.º lugar na edição passada da I Liga.

Álvaro Pacheco sucedeu nas saídas a Ivo Vieira, que saiu do Gil Vicente após a 11.ª jornada, deixando o clube na altura na 15.ª posição, com os mesmos nove pontos do Santa Clara, que ocupava o 16.º posto, em situação de play-off.

Os gilistas oficializaram Daniel Sousa para o cargo de treinador principal, depois de Carlos Cunha ter orientado a equipa interinamente durante duas jornadas, registando duas derrotas, uma na receção ao Portimonense (1-2) e outra na deslocação à Luz para defrontar o Benfica (1-3), estando agora no 16.º lugar, com os mesmos nove pontos.

Antes, na sequência da derrota do Paços de Ferreira em Setúbal para a Taça de Portugal e da ausência de êxitos em nove jornadas, José Mota voltou ao clube no qual trocou a carreira de jogador pela função de treinador, para render César Peixoto.

Outro regresso deu-se em Famalicão, onde João Pedro Sousa foi escolhido para suprir a saída de Rui Pedro Silva, que deixou os minhotos ao fim de uma vitória em sete rondas.