Jogo
“Temos de ter consciência que, de facto, não estamos satisfeitos pelo resultado, de todo, mas também temos a nossa responsabilidade. E eu assumo desde já a minha responsabilidade de não termos conseguido ter uma primeira parte ao nível do que deveríamos e poderíamos ter. Fomos demasiados passivos, pouco agressivos com e sem bola, não conseguimos nunca ser a equipa que sabemos que podemos ser. De qualquer forma, mesmo nessa primeira parte não tão conseguida, acabámos por ter um jogo sem grandes sobressaltos até ao momento em que, num minuto, sofremos dois golos. Sem qualquer tipo de capacidade de reação, isso afetou. Parece-me que isso condicionou o resultado final de uma forma muito evidente.”
Segunda parte
“Procurámos reagir, falámos ao intervalo exatamente disso mesmo. Eu e os jogadores tivemos consciência de que podíamos fazer mais. Tivemos uma segunda parte muito diferente, fomos mais próximos daquilo que é o nosso valor, à procura de recuperar de uma desvantagem de dois golos. Acabamos por ter um período muito bom quando fizemos o golo, com uma bola aos ferros do Ricardo [Horta], um momento em que tivemos a ser mais dominadores nesse aspeto. Depois, com o terceiro golo [do FC Porto], acabámos por quebrar novamente, porque era um período em que estávamos mais fortes, mais capazes, estávamos atrás do empate e esse terceiro golo condicionou-nos. Depois, o quarto momento, a expulsão do Matheus, determinou o fecho do jogo e do resultado em si.”
Impacto da derrota, a primeira
“Com 10 jogos, é a primeira derrota. É um momento que nos marca, que nos magoa, mas devo dizer-lhe que a primeira coisa que ouvi no balneário, quando entrei, foi os jogadores a dizerem que temos de reagir, que quinta-feira há jogo. Não adianta estar a especular ou a pensar mais num jogo em que não conseguimos fazer aquilo que queríamos… é uma verdade, é um facto. Nesta altura, o foco está, desde já e como sempre, como quando ganhamos, em virar as atenções para o próximo jogo, que é já na quinta-feira, onde teremos de voltar a ganhar.”