Como muitos talentos chocados em La Masia, Dani Olmo cresceu com traços semelhantes aos produtos dessa mesma incubadora de talentos: o toque de bola refinado, a mestria para jogar em espaços curtos ou o culto da posse são valências com as quais os seus valiosos pés compactuam. As mesmas prestigiadas ferramentas que o ajudam a jogar futebol com distinguível qualidade também o levaram a explorar outras opções para o futuro. Aos 16 anos, deixou a Catalunha e rumou à Croácia para uma precoce afirmação no Dinamo Zagreb.
Como quem está predestinado a cumprir alguma coisa acaba sempre por o fazer independentemente do número de esquinas que tenha que virar, uma década depois, Dani Olmo reforçou o Barcelona até 2030. Com o estatuto de campeão da Europa por Espanha e com a confiança de €55 milhões depositados na conta do RB Leipzig, o criativo regressou ao emblema culé com poucas dúvidas quanto à possibilidade de ter impacto imediato.
Inscrevê-lo exigiu alguma ginástica financeira. Da saga dos “males que vêm por bem”, Olmo beneficiou da lesão de Andreas Christensen para ser inscrito no campeonato de modo a que o Barcelona não entrasse em incumprimento face às limitações salariais impostas pela La Liga. Acontece que essa era uma solução a curto prazo válida apenas até 31 de dezembro, uma espécie de contrato de substituição.
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