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O frio “é duro para os pulmões, mas faz bem, sabes?”: a aventura de dois portugueses no futebol da Islândia

O frio “é duro para os pulmões, mas faz bem, sabes?”: a aventura de dois portugueses no futebol da Islândia
Haukar

Ana Bral e Tiago Fernandes jogam na capital islandesa, a cidade que recebe, esta terça-feira, o Islândia-Portugal (19h45, RTP1), a contar para a qualificação rumo ao Euro 2024. Bral, uma média que se sente cada vez mais como uma islandesa, vai tentar um reencontro com um dos rapazes com quem jogou no Águias da Musgueira, em Lisboa, na infância: Renato Sanches. O agora internacional português chegou a ser expulso a defender a única rapariga da equipa de insultos da bancada

Quando Ana Bral jogava nos infantis do Recreativo Águias da Musgueira, em Lisboa, muitas vezes ela e os pais convidavam os colegas para irem lá a casa e comerem pizza. Aí e no campo foram forjadas muitas amizades. Uma delas com Renato Sanches, um dos convocados para o Islândia-Portugal desta terça-feira (19h45, RTP).

“Quando havia comentários menos bons para mim, porque era a única rapariga, eles eram os primeiros a defenderem-me”, recorda, metaforicamente tirando o chapéu aos companheiros da infância, a média de 27 anos que representa o Haukar, da 2.ª divisão islandesa. “Num jogo, o Bulo, era assim a alcunha do Renato, respondeu para a bancada, chamou nomes ao homem que me estava a insultar, até que foi expulso. Foi das coisas que mais me ficou na memória. Isso marcou-me.” Apesar de tudo, não há sabor tão doce como aqueles ternos tempos: “Foram os melhores anos da minha vida”.

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