Campeão desde o último fim de semana, o terceiro título consecutivo na Premier League, o Manchester City entrou em campo na quarta-feira com uma equipa muito aproximada do seu onze ideal, ao contrário do que tinha acontecido no domingo, quando, já com o título entregue, jogaram com o Chelsea.
Frente ao Brighton, encontro em atraso da jornada 32, o City jogou com intensidade q.b., em casa de uma equipa que precisava de pelo menos empatar para garantir um lugar na Liga Europa do próximo ano. O que veio a acontecer: Phil Foden marcou o primeiro golo do encontro, aos 25, com Enciso a fazer o 1-1 final aos 38 minutos, num grande golo.
No final do encontro, e apesar da sua equipa não ter conseguido aumentar a série que já ia em 12 vitórias consecutivas, Pep Guardiola estava feliz com o desempenho dos seus jogadores. Até porque as horas anteriores ao jogo não foram as mais cuidadas, por uma boa razão.
“Estava um pouco preocupado com a possibilidade de quebrarmos o nível que temos tido nos últimos quatro, cinco, seis meses”, começou por dizer o treinador espanhol, passando para a inusitada explicação: “Há quarenta horas bebemos todo o álcool de Manchester e a forma como jogámos foi fantástica”.
Guardiola diz que não abusou nos festejos e que às dez e meia da noite de domingo estava “na cama”, porque estava “exausto”.
“Vi o ‘Match of the Day e dormi como um bebé. Mas sei que os jogadores fizeram o que tinham a fazer”, leia-se, festejar até tarde. “Quando ganhas a Premier League tens de celebrar”, continuou o compreensivo treinador, revelando que os jogadores festejaram com as suas famílias, se divertiram muito e que na manhã seguinte recuperaram com sessões de sauna.
“E no dia seguinte disse-lhes: ‘Rapazes, temos de estar prontos para Brighton’. E eles prepararam-se”, rematou o técnico catalão, que nas próximas semanas pode levar o Manchester City a um inédito treble: no dia 3 de junho há final da Taça de Inglaterra frente ao Manchester United e dia 10 disputa a final da Liga dos Campeões com o Inter, em Istambul.