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O golo que quase deu o terceiro scudetto ao Nápoles causou um terremoto na cidade

Os festejos que se seguiram ao cabeceamento certeiro de Mathías Olivera provocaram um abalo de 2 graus na escala de Richter em Nápoles. Um golo de Dia já nos últimos minutos do encontro com a Salernitana, de Paulo Sousa, adiaria a festa no sul de Itália

Expresso

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Não estamos a falar em metáforas. O golo de Mathías Olivera já na 2.ª parte do encontro do Nápoles com a Salernitana, que durante longos minutos tornou a equipa do sul de Itália virtual campeã da Serie A, provocou um tal movimento de pessoas a festejar na cidade que causou (literalmente) um pequeno sismo.

A informação foi divulgada pelo Departamento de Estruturas para Engenharia e Arquitetura da Universidade de Nápoles Federico II. Para lá dos 55 mil que encheram as bancadas do Estádio Diego Armando Maradona, muitos outros milhares acompanharam o encontro nas imediações do recinto e nas ruas da cidade. E quando o cabeceamento de Olivera abanou as redes da Salernitana, a terra tremeu, com um terremoto de 2 graus na escala de Richter a ser sentido.

Um golo de Boulaye Dia, aos 84’, daria o empate à equipa de Paulo Sousa, que não perde assim há nove jogos na Serie A. E não daria motivos aos adeptos do Nápoles para causar novos tremores de terra, eles que esperam desde 1990 por festejar novamente o título italiano, o terceiro da história, o primeiro sem Maradona. Nova oportunidade na próxima jornada, em que o Nápoles joga em casa da Udinese.