Xi Jinping fez do combate à corrupção uma meta e garantiu que nem “tigres” nem “moscas” seriam poupados. Um aviso em jeito de metáfora bem ao estilo da cultura chinesa, para dizer que tanto altos quadros como militantes estariam debaixo de olho.
Em 2022, a China puniu 592 mil funcionários, incluindo por corrupção, segundo dados oficiais. Os escândalos sucedem-se e são tornados públicos, numa cultura que aprecia a discrição. O sinal é claro. Altos oficiais do partido caem em desgraça uns a seguir aos outros. Aparecem em tribunal de cabelo branco. Outro sinal claro, já que no Partido Comunista Chinês (PCC), independentemente da idade, não há cabelos brancos.