É uma daquelas histórias rocambolescas que só acontecem a cada último dia do mercado de transferências. O PSG pensou em Hakim Ziyech para substituir Pablo Sarabia, emprestado ao Wolverhampton, e Ziyech, uma sombra de si mesmo desde que deixou o Ajax rumo ao Chelsea, estaria feliz da vida com a possibilidade. Afinal, em Paris iria reencontrar-se com Achraf Hakimi, seu colega na seleção de Marrocos, que reabilitou o extremo durante o Mundial do Catar, onde foi essencial na caminhada até a umas históricas meias-finais.
Acontece que o Chelsea terá enviado por três vezes a documentação errada para Paris e, às 12 badaladas na viragem de 31 de janeiro para 1 de fevereiro, Ziyech não pôde ser inscrito, fazendo lembrar as desventuras de Yannick Djaló em 2011 e Adrien Silva em 2016, ambos os negócios concluídos já fora de horas, deixando os jogadores do Sporting apeados.
O PSG acredita que o Chelsea tem culpa no caso e que só não conseguiu inscrever o atacante por incúria do clube britânico, que na terça-feira deveria estar mais apoquentado com a finalização do milionário negócio de Enzo Fernández com o Benfica. E, por isso, apresentou o caso à comissão jurídica da liga francesa que, de acordo com o “L’Equipe” e o “Le Parisien”, já se reuniu esta quarta-feira de manhã para estudar o recurso e avaliar se é possível ainda inscrever o internacional marroquino, de 29 anos.
Caso se confirme o empréstimo, Hakim Ziyech chegará ao Paris Saint-Germain sem opção de compra. O “Le Parisien” diz que o jogador já estava instalado em Paris e com exames médicos feitos quando o negócio ruiu. Espera agora uma decisão positiva da liga francesa para jogar na Ligue 1.