O Mundial de 2022 vai ser o primeiro dos Países Baixos. Ou melhor, o primeiro desde que o governo daquele país deixou de utilizar a designação “Holanda” - que, na verdade, se refere apenas a duas regiões da nação -, para adoptar apenas aquele que já era o nome oficial: Países Baixos.
O mesmo para a República Checa, que não estará no Catar mas que desde 2016 acordou uma nova designação, mais curta, Chéquia. Neste caso, porém, a República Checa continua a ser um dos nomes oficiais da nação centro-europeia. Também a Turquia fez um pedido para que internacionalmente, nomeadamente no desporto, a versão anglicana “Turkey” seja modificada para Turkiye.
As alterações não deverão ficar por aqui: depois do Mundial, haverá uma nova designação à qual teremos de nos habituar. O País de Gales está a estudar um pedido às instituições internacionais do futebol para passar a ser tratada por Cymru, o nome da nação que faz parte do Reino Unido em língua galesa.
Em declarações à Press Association, Noel Mooney, líder da Federação Galesa de Futebol, frisou que a equipa “deve ser sempre chamada de Cymru” porque é precisamente assim que é chamada em Gales, onde se está a assistir a um “renascimento” da língua galesa, que com os anos foi perdendo preponderância para o inglês. Mooney diz que os primeiros contactos com a UEFA para a mudança de nome já começaram e o processo deverá arrancar no final do Mundial, onde a seleção de Gareth Bale estará pela primeira vez desde 1958.
O País de Gales está no Grupo B do Mundial do Catar, curiosamente com mais duas nações de língua inglesa: Inglaterra e os Estados Unidos. O Irão, de Carlos Queiroz, é o outro integrante do grupo.