A semana passada, Pep Guardiola, treinador do Manchester City, negou os rumores que davam conta de uma cláusula específica do contrato de Erling Haaland, que facilitaria a saída do norueguês. Então, o catalão disse: “Não é verdade. Ele não tem qualquer cláusula para o Real Madrid ou qualquer outra equipa”.
Menos de uma semana depois, o site The Athletic contraria o treinador dos citizens, anunciando que Haaland tem uma cláusula de 200 milhões de euros, que será ativada no verão de 2024, a dois anos do final do contrato. O valor vai baixando, à medida que o acordo por cinco anos se aproximar do fim.
No caso de Haaland, a cláusula não se aplica a clubes da Premier League, mas a equipas de qualquer outra liga, não apenas – mas também – a espanhola, ou seja, neste particular, o Real Madrid. Apesar de os merengues serem os mais ativos na tentativa de contratar o possante norueguês, a verdade é que o Barcelona também tem um goleador de elite às portas da reforma – Robert Lewandowski que, no final do contrato, em 2026, terá 38 anos.
No Santiago Bernabéu, mora Karim Benzema, de 34 anos, em plena forma, e que deverá assinar uma extensão do seu contrato até 2024, precisamente a altura a partir da qual a cláusula de Haaland pode ser ativada. Contudo, adianta o site noticioso, citando fontes próximas, quem quer que queira levar o nórdico terá que se esforçar muito.
Além dos 200 milhões da cláusula, há bónus e comissões a pagar a empresários, os quais devem estar ao nível dos que o City foi obrigado a pagar este verão, quando resgatou Haaland ao Borussia Dortmund. Foram 56 milhões de euros pelo atleta, embora o negócio completo, incluindo os ditos bónus e comissões, deva ter chegado aos 95 milhões de euros. Há ainda o salário auferido pelo jogador, um dos mais altos do plantel do City: 419 mil euros por semana.