O percurso de trota-mundos de Carlos Queiroz irá continuar com o regresso a um local que bem conhece. O treinador português, que já trabalhou em Espanha, Inglaterra, África do Sul, Egito, Colômbia, Estados Unidos da América ou Japão, foi anunciado como novo selecionador do Irão, cargo que ocupou entre 2011 e 2019.
Nos oito anos em que orientara a seleção asiática, Queiroz havia conseguido os apuramentos para os Mundiais de 2014 e 2018. A nível continental, levara o Irão aos quartos-de-final da Taça Asiática 2015 e às meias-finais da mesma competição em 2019. Agora, regressa para treinar uma seleção que tem presença garantida no Mundial que se disputará, em novembro e dezembro, no Catar.
Em 2019, Queiroz saiu do Irão para orientar a Colômbia, onde esteve até em 2020. Em setembro de 2021, assumiu a seleção do Egito.
No Norte de África, o português chegou à final da CAN, em janeiro de 2022, que perdeu nos penáltis contra o Senegal. Em março, o Egito voltou a perder na marcação de castigos máximos contra o Senegal e foi afastado da presença no Mundial do Catar. Pouco depois, foi anunciada a saída do português do comando técnico da seleção capitaneada por Salah.
Agora, o regresso de Carlos Queiroz, de 69 anos, à seleção do portista Mehdi Taremi deverá dar ao português a oportunidade de estar numa quarta fase final de um Mundial, todas de forma consecutiva, depois das presenças em 2010 com Portugal e 2014 e 2018 com o Irão. Só o sérvio Bora Milutinović, que orientou equipas em cinco Mundiais de forma consecutiva (entre 1986 e 2002), esteve em mais campeonatos de maneira ininterrupta. O selecionador que tem mais Mundiais no total é o brasileiro Carlos Alberto Parreira, com seis.
No Catar, o Irão está no grupo B, tendo como adversários Inglaterra, Estados Unidos da América e País de Gales.