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Presidente do Union Berlin tem ideia para combater a crise energética provocada pela guerra na Ucrânia: “Jogar só de maio a agosto”

Os preços da energia têm vindo a subir para níveis assustadores. Também o mundo do futebol se assusta com a escalada provocada pela invasão russa da Ucrânia e o Union Berlin, da Alemanha, procura soluções para enfrentar o rigoroso inverno alemão

Expresso

Pool/Getty

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Com a escalada dos preços da energia para níveis assustadores, também o futebol receia o inverno que aí vem, particularmente em países cujo clima costuma arrefecer até aos graus celsius negativos. A crise instalada, provocada pela invasão russa da Ucrânia, com as sucessivas sanções e contra-ataques do império de Putin, faz com que seja imperativo procurar rapidamente soluções, ainda que possam ser provisórias, para o problema.

A Alemanha pode ser a economia mais poderosa da Europa, mas isso não a livra da neve e do gelo nos meses mais frios do ano. Na Bundesliga, o Union Berlin já procura soluções para o problema e, em entrevista ao jornal “Berliner Zeitung”, o presidente do clube, Dirk Zingler, propôs uma alteração de calendário como forma de controlar o problema.

“Vamos ver como vai ser agora com os preços da energia. Mas acho que algo em que devíamos começar a pensar para o futuro era jogar entre maio e agosto e não no inverno”, disse Zingler, explicando: “No inverno, precisamos de iluminação mais cedo, de aquecimento, está sempre demasiado frio nos estádios para beber cerveja. Se as previsões se concretizarem, devíamos começar a pensar no modelo dos países escandinavos e jogar no verão.

Na liga norueguesa, por exemplo, torna-se impossível jogar durante o inverno. As épocas coincidem com o ano civil e prolongam-se apenas entre a primavera e o outono. Pelo contrário, a maioria da Europa tem um calendário semelhante ao português.