A pré-época augurava algo de bom, havia muitos sedutores clips cortados a circular nas redes sociais, há um treinador que se sabe que tem valor, há futebolistas de topo e, enfim, o United é o United. Mas em Manchester há também nas entranhas algo mui complexo desde a saída de Alex Ferguson, como que um desnorte. Esta tarde, na estreia da Premier League para os red devils, o Manchester United perdeu em casa com o Brighton. Cristiano entrou aos 53’.
O jogo começou praticamente com uma bela jogada que culminou num remate para as nuvens do desafinado Bruno Fernandes. O golo dos visitantes chegou à meia hora de jogo, por Pascal Gross. Nove minutos depois, o futebolista alemão repetiu a dose e, claro, arquitetou um escândalo no Old Trafford.
O realizador ia focando Cristiano Ronaldo no banco. O português esteve ausente durante uma grande parte da pré-época da equipa, voltando na reta final, alinhando num jogo particular e estando apto para o arranque da época oficial. Com Christian Eriksen a titular, tal como Diogo Dalot e Lisandro Martínez, o United não estava tão fluído como se esperaria. E a coisa foi complicando.
Cristiano, que começou os exercícios de aquecimento ainda antes do intervalo, entrou finalmente aos 53’, por Fred. O maior goleador da seleção portuguesa tocaria apenas 12 vezes na bola em 43’, acertando a maioria dos passes que fez (8). Não fez qualquer remate à baliza, ou para longe dela, na verdade, o único intento esbarrou numa interceção de um defesa do competente Brighton.
O United até reduziu, com um golo na própria de Alexis Mac Allister, com uma ação decisiva de Diogo Dalot. E o jogo acabou assim, sem mais história. O “The Guardian” rotulou a estreia de Erik ten Hag e a derrota como um “arranque horroroso”, temendo-se mais uma “longa temporada”.