Ganhar a Supertaça é, para o PSG, uma rotina de começo de temporada como a apresentação de novas camisolas, algumas contratações milionárias ou o debate sobre se esta será a época em que o galáctico projeto erguerá a Liga dos Campeões. A exceção à regra foi no ano passado, quando um tiro de Xeka tirou a (contida) alegria de início de campanha do PSG, levando-a para o Lille.
Em Telavive, onde se disputou o troféu de início de temporada, o PSG goleou, por 4-0, o Nantes, erguendo a Supertaça pela 11.ª vez, a nona nas últimas 10 edições da prova. Com Nuno Mendes e Vitinha de início — ambos foram substituídos aos 68', com o ex-FC Porto a sair para que entrasse Danilo Pereira —, os grandes destaques da noite foram as duas estrelas que o Paris Saint-Germain teve no onze.
Com Mbappé de fora por castigo, Messi e Neymar partilharam o ataque com Pablo Sarabia e o ex-Sporting viu de perto o talento do argentino e do brasileiro, arma imparável para o Nantes.
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Com uma estrutura de três centrais, Verratti e Vitinha como dupla de médios e Sarabia, Ney e Leo na frente, foi o argentino quem abriu o ativo. Aos 22', Messi ficou na cara de Lafont, contornando-o com serenidade e, de pé direito, fazendo o 1-0.
Em cima do intervalo, num excelente livre direto, Neymar dobrou a vantagem dos campeões franceses, tornando inútil a estirada do guardião do Nantes.
No segundo tempo, e sempre sem grandes dificuldades, o PSG chegou à goleada. Aos 57', e depois de uma jogada de insistência coletiva, Sergio Ramos fez o 3-0 num remate de calcanhar. Após uma época de estreia em Paris atribulada, em que só foi titular em nove partidas devido a muitos problemas físicos, o espanhol quererá tentar regressar ao melhor nível e, eventualmente, regressar às contas de Luis Enrique na seleção.
Aos 82', e já sem Vitinha nem Nuno Mendes e com Danilo, Neymar ganhou e, com classe, executou um penálti para fazer o 4-0 final. De forma contida, o PSG festejou, garantindo a reconquista da Supertaça após um ano de interregno.