O antigo presidente do Barcelona Sandro Rosell revela a razão da saída de Pep Guardiola do clube
Rosell liderou o Barcelona de 2010 e 2014 e descarta responsabilidades na saída do treinador catalão do clube. O antigo dirigente, que deixou o Barça no meio de uma investigação por apropriação de fundos com a transferência de Neymar, sublinhou em entrevista que os anos do seu mandato coincidiram com “os melhores da história do clube”
07.07.2022 às 10h32
LLUIS GENE
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Sandro Rosell, presidente do Barcelona à data da saída de Pep Guardiola, rejeita ter sido o responsável pela partida de um “adorado” pelos adeptos. “Pep foi embora por causa de uma discussão com jogadores, por um problema que havia no balneário”, diz o ex-dirigente.
Numa entrevista ao jornal “El Periódico”, Rosell fez questão de dizer que não se sente culpado por Guardiola ter decidido deixar de treinar o Barcelona após quatro anos no banco do Camp Nou. O antigo presidente do clube sublinha que não foram problemas com a sua direção a precipitar a saída do atual técnico do Manchester City. “Tanto Guardiola como os jogadores já o explicaram implícita e explicitamente”, disse.
Na verdade, Sandro Rosell considera: “Os meus quatro anos no Barça foram os melhores da história do clube”.
“Em títulos das modalidades, em dinheiro ganho, em património criado, em intervenção social, a Fundação… São os melhores. São factos”, argumenta o ex-presidente, que continua: “Podes dizer: ‘Detesto Rosell, não o suporto’, mas os dados objetivos da minha gestão foram publicados e auditados e estão no site oficial do Barça. Nunca me defendi, mas os números são o que são”, sublinhou o dirigente, que deixou o Barcelona por suspeitas de apropriação de fundos da transferência de Neymar do Santos para o clube.
Na mesma entrevista, o homem que comandou o FC Barcelona entre 2010 e 2014, anuncia que, no futuro próximo, quer estar à frente da grande cidade da Catalunha. Rosell pretende candidatar-se à autarquia de Barcelona. A decisão final será tomada antes do Natal, mas o ex-dirigente desportivo adiantou que quer apostar numa equipa de gestores e não de políticos.
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