Pela primeira vez na história, os guarda-redes vão concorrer em lista autónoma à conquista da Bola de Ouro, elevando para quatro os troféus a entregar na sempre esperada cerimónia conjunta do L'Équipe e do France Football. Além do galardão que irá coroar o sucessor de Luka Modric, eleito o melhor futebolista do mundo na gala de 2018, dos troféus para o melhor jogador sub 21 e melhor jogadora feminina, na próxima cerimónia dos 'oscares' do futebol o posto específico de guarda-redes será também premiado, carregando o inédito troféu o nome do internacional da antiga URSS Lev Yashin, vencedor da Bola de Ouro em 1963.
A lista de nomeados aos quatro prémios irá ser divulgada em simultâneo pelos organizadores da gala, a 21 de outubro, que este ano terá por embaixador Didier Drogba, Bola de Ouro em 2004. Sobre o prémio para guarda-redes, o diretor da revista France Football, Pascal Ferré, adianta que o vencedor será eleito pelo mesmo júri de especialistas internacionais da Bola de Ouro original - 180 jornalistas de todo o mundo.
Na edição do ano passado, a lista de 30 candidatos à Bola de Ouro integrava quatro guarda-redes de topo: Thibaut Courtois (Chelsea), Alisson Becker (Liverpool), Jan Oblak (Atlético de Madrid) e Hugo Lloris (Tottenham), um número recorde nos nomeados deste século, o que revela a importância crescente e decisiva dos patrões da baliza no sucesso das equipas.
Ao prémio criado em 1995 concorrem futebolistas de todas as nacionalidades, embora só tenham erguido o troféu futebolistas de equipas europeias. Luka Modric quebrou em 2018 a hegemonia imposta por Cristiano Ronaldo e Leo Messi, os pentacampeões do galardão desde 2008. Mas CR7 já confidenciou que acredita que terminar a carreira à frente do rival do Barça, neste duelo.
“Messi está na história do futebol, mas penso que devo ter seis, sete ou oito Bolas de Ouro para ficar acima dele”, disse Ronaldo na recente entrevista ao canal de televisão britânico ITV.