A investigação jornalística “Football Leaks”, que a rede EIC – European Investigative Collaborations levou a cabo em parceria com o Expresso e a partir de dados obtidos pela revista alemã “Der Spiegel”, revelou nos últimos dias um conjunto de casos de jogadores que durante anos esconderam das autoridades fiscais, através de sociedades offshore, os seus rendimentos de direitos de imagem. Mas… e consequências? Em Espanha, o Ministério Público acaba de confirmar já ter avançado com acusações. Em Portugal, o único futebolista que poderá ser alvo de um processo criminal é Fábio Coentrão.
Conforme o Expresso escreveu segunda-feira, Coentrão não declarou durante mais de três anos os rendimentos de direitos de imagem que recebeu através da Rodinn, uma sociedade offshore criada em 2011 no Panamá, pouco antes de o jogador se transferir do Benfica para o Real Madrid. No final de 2015, e após ter sido alvo de uma inspeção do fisco espanhol, Fábio Coentrão decidiu entregar à Autoridade Tributária, em Portugal, uma declaração de substituição do seu IRS relativa a 2011. Nessa retificação, Coentrão declarou para 2011 um rendimento adicional de 3,5 milhões de euros, relativo ao montante auferido através do Panamá.
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