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Durou seis meses o casamento entre Paulo Sousa e o Flamengo: português não resistiu aos maus resultados no Brasileirão

Duas derrotas consecutivas no Brasileirão, onde o Flamengo está apenas a um ponto da linha de água, traçaram o destino ao treinador português

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Wagner Meier/Getty

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Acabou a "era do romantismo" no Flamengo. Seis meses depois de assinar com o gigante brasileiro, Paulo Sousa foi despedido, muito por culpa dos desapontantes resultados no Brasileirão, onde o clube do Rio de Janeiro é apenas 14.º, com 12 pontos, a um da zona de despromoção.

Paulo Sousa esteve à frente do comando técnico do Flamengo em 34 jogos, divididos por Carioca, Copa do Brasil, Supercopa do Brasil, Brasileirão e Taça Libertadores, com um saldo aparentemente positivo: são 20 vitórias, oito empates e seis derrotas. Se na Libertadores o Flamengo fez uma boa campanha, ficando em 1.º no Grupo H, o Brasileirão acabou por ser o cadafalso para o treinador português de 51 anos. Num dos grandes objetivos da época, o Flamengo tem apenas três vitórias em 10 jogos e conta por derrotas os últimos dois encontros. O desaire com o Red Bull Bragantino por 1-0 na quinta-feira foi a gota de água.

A chegada de Paulo Sousa ao Flamengo foi ela própria polémica, com o treinador a forçar a saída do cargo de selecionador da Polónia, o que lhe valeu fortes críticas dos antigos jogadores. Na chegada ao Rio de Janeiro, o treinador sublinhou que não podia perder a oportunidade de treinar o "maior clube do mundo". O Globoesporte chamou-lhe o início "da era do romantismo", mas a aventura brasileira de Paulo Sousa não durou mais de meio ano.

Dorival Júnior, que treinava o Ceará, deverá ser o sucessor do treinador português.