Expresso

Líder da Mercedes critica “procissão” no Mónaco e acusa Alonso de conduzir como se estivesse na Fórmula 2: “A posição em pista é tudo”

Flabio Briatore e Toto Wolff
Flabio Briatore e Toto Wolff
Eric Alonso/Getty

O líder da equipa Mercedes na Fórmula 1 acredita que Lewis Hamilton poderia ter acabado acima do oitavo lugar, não fosse o Alpine de Fernando Alonso que, grande parte do tempo, diz ter servido de tampão ao heptacampeão do mundo na pista do Mónaco, que proporciona sempre muito poucas ultrapassagens

O líder da equipa Mercedes de Fórmula 1, Toto Wolff, considera que Fernando Alonso usou a sua posição em pista, no GP do Mónaco, para tapar Lewis Hamilton. O inglês vinha mais rápido e ficou “preso” no oitavo lugar, atrás do bicampeão do mundo, no Alpine. Antes de apanhar Alonso, Hamilton já tinha andado atrás de Ocon, companheiro de equipa do espanhol.

Não são de agora as críticas de Wolff ao mítico traçado monegasco, onde as ultrapassagens são quase impossíveis.

O alemão pede que sejam feitas alterações à pista para facilitar aquela que é uma caraterística-chave da Fórmula 1: “Penso que temos de olhar para o Mónaco. Se um carro pode abrandar quase cinco segundos e bloquear toda a gente, é uma pena para a corrida, por isso talvez possamos olhar para a pista e ver o que podemos fazer para que não tenhamos uma procissão ou um jogo de estratégia”.

À "Sky Sports", Wollf disse também: “Podemos ver que há outra lição a retirar, a de que a posição em pista é tudo no Mónaco. Cinco segundos é como um carro de Fórmula 2”.

Na corrida de domingo, Pierre Gasly, da Alpha-Tauri, conseguiu um feito raro: ultrapassar, por duas vezes, na pista do Mónaco. Em média, desde que este Grande Prémio existe no calendário da F1, houve 12 ultrapassagens por prova, com algumas a terem ficado para a história, como a de Ayrton Senna a Nigel Mansell, em 1992.

O último piloto a ultrapassar outro para ficar na liderança da corrida foi Damon Hill, em 1996, quando o campeão mundial desse ano passou por Jean Alesi.

Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: clubeexpresso@expresso.impresa.pt