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Expresso

Sporting vai fazer queixa-crime contra Vítor Baía, Sérgio Conceição e Rui Cerqueira e pedir interdição do Dragão

Clube de Alvalade diz que o trio agrediu verbalmente Frederico Varandas e que Cerqueira, diretor de comunicação do FC Porto, abalroou “de forma violenta” o presidente dos leões, retirando-lhe da mão o telemóvel e carteira com documentos

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O Sporting vai dar entrada com uma queixa-crime contra Vítor Baía, Sérgio Conceição e Rui Cerqueira, vice-presidente, treinador e diretor de comunicação do FC Porto, respetivamente, por “agressões verbais e tentativas de agressão física” que terão tido como alvo Frederico Varandas, presidente dos leões.

Em comunicado, o Sporting diz que após as declarações de Varandas na sala de imprensa do Estádio do Dragão, e quando este se dirigia para o autocarro do clube, “os três elementos, rodeados de vários seguranças, efetuaram uma espera” a Varandas e que Rui Cerqueira terá abalroado “de forma violenta” o líder leonino, “retirando-lhe da mão a carteira com telemóvel, cartões pessoais de identificação e cartões de crédito, colocando-se de imediato em fuga”.

“Apesar da presença da polícia no local, o aparelho e os documentos não foram encontrados”, diz ainda o comunicado.

O clube de Alvalade diz ainda que irá também fazer uma “participação disciplinar com vista à interdição do estádio do Dragão, conforme previsto nos regulamentos, em virtude das agressões a jogadores do Sporting CP por elementos estranhos ao recinto de jogo, e que estão documentadas em imagens que todos podem ver”.

“Importa ainda referir que adeptos afectos ao Sporting CP foram impedidos de entrar no Estádio do Dragão e que outros, dentro de estádio, foram vítimas de tentativas de agressão. Um rol de episódios lamentáveis que em nada dignificam aquilo que é o futebol em particular e o desporto no geral”, pode ler-se ainda no texto.

O Sporting sublinha ainda que “o que se passa no futebol há 40 anos é responsabilidade da fraqueza das instituições, desportivas e fora delas, e das suas lideranças, que têm o dever de proteger o desporto e os cidadãos”.