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Crónica

A nota artística do tripontismo de Benfica e FC Porto

O escritor Bruno Vieira Amaral explica como neste momento há apenas uma equipa das que lutam pelo título a jogar futebol. As outras duas praticam algo semelhante, mas com nervos e atrito, paragens e polémicas, com vitórias magérrimas e suspiros de alívio

Bruno Vieira Amaral

MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA

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Há, neste momento, no campeonato português, entre as que lutam pelo primeiro lugar, uma equipa a jogar futebol. As outras duas praticam um desporto com algumas semelhanças com o futebol, mas menos alegre, espontâneo, vivaz. É um desporto de nervos e atrito, de paragens e polémicas, de vitórias magérrimas e suspiros de alívio. Em suma, o que Porto e Benfica praticam é uma chatice, o equivalente futebolístico a roer unhas e a puxar o cabelo em desespero. Já nem os adeptos se atrevem a pedir mais que os três pontos. Ganhar por meio a zero está bom, por uma unha negra, por um milímetro.

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