Istambul recebe-nos pela última vez. Esta cidade de 15 milhões de pessoas não pára. É impressionante sentir a fusão entre a tradição, religião e o capitalismo. Dentro da gigante mesquita Süleymaniye reflito sobre esta expedição.
Tantos desafios, incertezas e falhanços. Temperaturas abaixo dos 17 graus negativos, tempestades de neve, acidentes de mota na neve, surf em água a 3 graus, sangue e suor no skate. Tanto frio e tanto cansaço.
Valeu a pena?
Não preciso perder tempo a pensar na resposta: obviamente que sim!
Não conseguimos realizar tudo a que nos propusemos, mas isso faz parte desta aventura. Honesta, pura e desafiante.
Tenho orgulho na nossa equipa. Um enorme obrigado a eles, pois voltamos para casa com um saco cheio de descobertas e histórias que ficarão gravadas para sempre e foi este é o objetivo a que nos propusemos.
Já pensam onde será o destino do próximo ano e imaginação não lhes falta. Veremos o que o futuro traz…
Para já, fica um grande obrigado à Dakine, não só por me deixar sonhar, como realizar este sonho!
* Este texto faz parte de uma série de crónicas escritas por um surfista (Filipe Jervis), um skater (João Allen) e um snowboarder (Ricardo Araújo) profissionais durante uma viagem à Turquia em busca de ondas, neve e ruas para rolar, fruto de uma parceria entre a Tribuna Expresso e a Dakine Expedition.