Hoje foi produtivo.
Um dia clássico de sol e neve com condições certas para curtir, apesar da falta de algumas motos de neve, o que condicionou as subidas à montanha. Por isso, só o Ricardo e os guias é que subiram. Eu e o Jervis ficámos para trás.
Para nos entretermos, fomos dar à pá durante umas duas horas, a montar coisas para andar quando a equipa de media voltasse. Quando acabámos esse trabalho lá veio a cervejinha merecida ao sol enquanto esperávamos pelo resto.





Fast foward para a tarde, o Ricardo voltou a subir e eu fui andar para um dos sítios que já tínhamos montado. Lá saíram umas manobras no primeiro spot, com muito tempo a subir a montanha a pé, o que a 2.640 metros de altitude e com neve que às vezes nos enterrávamos até à cintura, não foi fácil.
Ainda deu tempo antes da luz se ir para ir ao segundo, o que também funcionou, por isso foi um belo dia. Neste momento, estou feito em pedaços e vou dormir.
* Este texto faz parte de uma série de crónicas escritas por um surfista (Filipe Jervis), um skater (João Allen) e um snowboarder (Ricardo Araújo) profissionais durante uma viagem à Turquia em busca de ondas, neve e ruas para rolar, fruto de uma parceria entre a Tribuna Expresso e a Dakine Expedition.