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Numa era em que uma ideia de jogo sofisticada já não é decisiva, Xavi e a escola Barça serão suficientes para o sucesso? (por Philipp Lahm)

Quando o Barcelona de Xavi, Iniesta e Messi dominava a Europa do futebol, Philipp Lahm esteve próximo de a eles se juntar na Catalunha. Este sábado, dia em que Xavi faz a estreia no banco de um Barcelona que é hoje uma sombra dessa equipa, o antigo lateral alemão afirma que o grande desafio do antigo médio será provar que uma filosofia ainda pode prevalecer nestes tempos de futebol mais dinâmico e físico

Philipp Lahm

David Ramos/Getty

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Xavi está de volta. Com ele como treinador, o FC Barcelona quer reviver a grande era de Pep Guardiola. Graças à sua técnica e visão geral, Xavi foi um jogador de classe mundial. Jogava estrategicamente e sempre a pensar na equipa. Apoiava os seus colegas de equipa, organizava a cena com precisão, encontrava sempre soluções. Parecia impossível separá-lo da bola, mesmo quando estava cercado.

No auge de Xavi, a seleção nacional espanhola foi praticamente imbatível, tornando-se campeã europeia, campeã mundial e novamente campeã europeia. Nas duas finais do Campeonato Europeu de 2008 e 2012, assistiu em quatro golos. Durante este período, dominou a Liga dos Campeões com o Barcelona, vencendo o título duas vezes e chegando às meias-finais em quatro anos. “Aquele que me causou maior impressão foi o Barcelona”, disse o treinador do Manchester United, Alex Ferguson, depois de perder a final de 2011, quando o Tiki Taka estava no seu auge. “Era impossível jogar com eles”.

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