O FC Porto anunciou a suspensão do "contrato de naming e licenciamento de marca com a Associação Calvário Várzea Clube de Ciclismo", ou seja, a W52-FC Porto, na sequência da decisão da União Ciclista Internacional de retirar a licença desportiva à formação, que se preparava para participar na Volta a Portugal apesar de ter grande parte dos atletas suspensos, por envolvimento na operação Prova Limpa.
Em comunicado, o FC Porto diz que aguarda "o desfecho dos processos em curso por forma a proceder à reavaliação da presente decisão", mas para já deixa de dar nome ao projeto. A W52-FC Porto procurava ciclistas para estar à partida da Volta à Portugal no dia 4 de agosto, mas a UCI antecipou-se.
A equipa tem oito ciclistas e dois membros do staff suspensos preventivamente, depois de serem encontradas substâncias suspeitas durante uma operação em abril, com Nuno Ribeiro, diretor desportivo, a ser mesmo detido.
Entre os ciclistas suspensos estavam quatro antigos vencedores da prova, que na última década tem sido dominada pela estrutura: João Rodrigues, Rui Vinhas, Ricardo Mestre e Joni Brandão.