A procuradora Andrea Marques deslocou-se ao Funchal de propósito para ouvir o depoimento do jogador do Marítimo. Edgar Costa era então um dos principais jogadores da equipa madeirense e queria denunciar uma tentativa de aliciamento de que tinha sido alvo. A magistrada estava nessa altura encarregada da investigação às suspeitas de corrupção que envolviam o Benfica; cerca de um ano antes, a SIC tinha exibido uma reportagem em que dois jogadores do Marítimo, sob anonimato, garantiam ter sido aliciados por empresários alegadamente ligados ao Benfica que lhes teriam oferecido dinheiro para jogarem mal de propósito.
Durante o interrogatório que decorreu no dia 25 de junho de 2019, Edgar Costa, que ainda está no plantel do Marítimo, admitiu ter sido um dos jogadores entrevistados pela estação televisiva. E ao contrário do que disse o colega que nunca deu a cara, Edgar negou ter sido aliciado por César Boaventura, empresário já denunciado por outros jogadores da Liga, ou por Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico do Benfica e principal acusado no processo E-Toupeira.
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