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Roger Schmidt: “Só motivação não chega, precisamos de todos os recursos. Queremos continuar na Champions depois do Natal”

O treinador do Benfica fez a antevisão à partida frente ao milionário PSG (quarta-feira, 20h, TVI), que trará Lionel Messi, Neymar e Kylian Mbappé ao Estádio da Luz. O alemão defendeu que a equipa terá de ser “muito boa no equilíbrio tático” e “defender bem” os momentos “de um para um”

Expresso

PATRICIA DE MELO MOREIRA/Getty

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O jogo contra o Paris Saint-Germain

“Vai ser um jogo muito duro, estamos preparados e desejosos. São este tipo de jogos que queremos jogar na Liga dos Campeões. Temos duas vitórias nos dois primeiros jogos, estamos confiantes e sentimos que podemos passar à fase a eliminar.

A motivação e a parte mental são muito importantes. Mas não é preciso motivá-los para amanhã [quarta-feira], os jogadores auto-motivam-se, mas motivação por si só não chega. Vão ter mais um espaço para motivação adicional e temos de aproveitar este extra para estarmos ao máximo em termos táticos e influenciar positivamente o jogo. Temos de utilizar este bocadinho a mais para jogar ao máximo nível.

Motivação não chega, precisamos de todos os recursos e, com os adeptos no estádio, os jogadores vão sentir a vontade de jogar um grande jogo e trazer os três pontos. Vão jogar contra uma das melhores equipas do futebol mundial e, num jogo só, tudo pode acontecer.

Quando se joga em casa, é uma oportunidade de se conseguir um bom resultado e estamos concentrados nisso. Queremos mostrar em todos os jogos que merecemos continuar na Liga dos Campeões depois do Natal. Claro que é difícil, mas os jogos seguintes também serão. Cada jogo é uma oportunidade de ganhar mais uma vantagem.”

Vai mudar o sistema para reforçar a linha defensiva?

“Tens sempre de te ajustar ao adversário, sobretudo quando se joga contra uma equipa com tanta qualidade individual no ataque. O objetivo não é ter mais jogadores na defesa, é jogar de forma mais tática. Temos de ter um jogo irrepreensível em termos táticos, aproveitar os momentos de um para um e os espaços, além de defender bem as situações de um para um. Temos de ser muito bons em termos de equilíbrio tático, precisamos que os jogadores se apoiem. Isso é uma das chaves. Temos de nos ajustar e de acreditar em nós.”

O empate com o Vitória

“É um jogo diferente. Não podemos comparar. Não estivemos no nosso melhor, sobretudo na criatividade e na criação de oportunidades. Por outro lado, defendemos bem, penso que não tiveram nenhuma chance para marcar, é algo positivo. O PSG é uma equipa atacante, vão tentar atacar e vai haver mais espaço, mais intensidade e um ritmo elevado.”

Sobre Enzo Fernández

“Na pré-época no Algarve, treinou uma vez com a equipa e fez logo o primeiro amigável. Integrou-se logo sem qualquer problema, é um futebolista muito completo, é muito bom em posse de bola, tem muito bom posicionamento e é muito criativo a jogar para a frente. Consegue pautar os ritmos de jogo e, sem bola, sabe ler o jogo, além de recuperar bolas. É jovem, mas muito completo. Se continuar assim, terá um futuro extraordinário no Benfica.”