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O Bom, o Mau, o Herói e o Vilão do Benfica - Chivas

Os encarnados bateram os mexicanos (3-0) no jogo de estreia da Internacional Cup, que se disputa nos EUA. O jogo teve, como diz o outro, duas partes distintas e foi na segunda que o Benfica se superiorizou. Como? Já veremos a seguir. Este é o Bom, o Mau, o Herói e o Vilão, formato da Tribuna Expresso para resumir os encontros desta pré-época 2019/20

Pedro Candeias

Daniel Shirey/International Cham

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O Bom

Bom é ganhar e o Benfica venceu pela primeira vez um jogo da Internacional Cup, uma competição financeiramente simpática, mas desportivamente discutível: porque é longe, porque o fuso é outro e porque se disputa, por vezes, a horas desnecessárias.

Este sábado eram 13h na Califórnia quando o Benfica entrou em campo com um 4x4x2 clássico (Seferovic e R.D.T.), estreando Odysseas e Nuno Tavares a titulares. É verdade que os encarnados marcaram logo de início, por R.D.T a passe de Caio Lucas, mas boa, boa foi a segunda-parte dos encarnados.

Porquê?

Percebe-se que com R.D.T. e Seferovic há um buraco entre-linhas por preencher, e que era onde costumavam andar João Félix ou Jonas. Na segunda-parte, quando Lage começou a substituir jogadores, a partir dos 65 minutos, às tantas estavam Rafa, Jota, Seferovic e Chiquinho no ataque, um figurino semelhante ao de 2019-20. Reapareceu o jogo interior, as triangulações, a procura de espaços e a velocidade.

E assim marcou outros dois golos, com Jota subitamente livre da pressão que provavelmente lhe era causada pela presença de Félix - só há lugar para um miúdo-maravilha de cada vez - a passarinhar pelo campo, ao sabor do jogo.

Levanta-se a questão: o Benfica acabou de contratar outro avançado poderoso e finalizador chamado Vinicius, pelo que agora conta com três homens de área. No modelo de Lage, só um cabe no onze.

O mau

O calor e a alguma agressividade dos mexicanos em lances de proximidade física. Talvez não seja de somenos o facto de o Chivas se ter apresentado com as segundas linhas, pois dali a 48h disputaria o primeiro jogo da liga mexicana. Os habituais suplentes quiseram mostrar serviço e houve momentos quentinhos.

Quanto ao resto, já foi acima referido que o 4x4x2, com Seferovic e R.D.T., juntos foi mau para toda a gente: para os visados e para a equipa, porque obrigou Pizzi a triplas funções e ao pesado Gabriel a horas extraordinárias.

O herói

R.D.T. marcou um golo, mas Seferovic jogou melhor quando o espanhol saiu. Destaque, também, para Jota (assistência para Rafa), para Taarabt (passe vertical de craque para o golo de Seferovic), para Rafa (pelo golo e pela velocidade) e para o esquerdino Nuno Tavares que mostrou uma personalidade destemida como defesa-direito. Ah, e a baliza de Vlachodimos, que parecia embruxada: os mexicanos acertaram três vezes nos ferros do grego na segunda-parte.

O vilão

Caio Lucas começou com uma boa assistência para R.D.T. e posteriormente cavalgou para uma exibição infantil, como outras que se viram nos outros jogos de pré-época.

O homem tem técnica e tem ginga, mas falta-lhe perceber que o truque extra, facilmente contrariado pelo adversário, o vai deixar sistematicamente no banco de suplentes. E ele tem muita concorrência para aquele lugar: Rafa, Zivkovic, Cervi e até Jota jogam por ali.

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