Nasceu em Mafamude, Vila Nova de Gaia. Filho de quem?
Sou filho da dona Maria da Conceição e do Rui Pereira. Tenho uma irmã de 11 anos. O meu pai é pintor de construção civil, não é daqueles ricos, e a minha mãe faz caixas numa fábrica. Cresci em Pedroso, Carvalhos.
Foi uma criança tranquila?
Sim, só queria jogar futebol na rua com os amigos. Na escola era calminho, não fazia asneiras, estava sempre no meu canto. Até ao 12.º ano fui o suficiente. A partir daí já não dava mais para mim.
Tinha alguém na família ligado ao futebol?
Tinha um primo que jogava, mas na família jogaram todos como amadores. Eu seguia muito esse primo, seguia-o para todo o lado com os meus tios.
Sempre quis ser jogador de futebol ou passou-lhe pela cabeça ser outra coisa?
Sempre quis ser jogador, mas houve uma fase que me lembro de ter dito aos meus pais que queria ser cantor, porque tinha uns tios que eram cantores. Mas depois passou.
Cantor de que género musical?
Acho que era música pimba ou música de baile, uma coisa assim, que os meus tios cantavam. Como eu os seguia… [risos]. Mas sempre quis jogar futebol.
Lá em casa torcia-se porque clube?
A minha mãe é do FC Porto, o meu pai é do Benfica e eu comecei a torcer pelo Sporting por causa de um primo que era do Sporting. Fiquei do Sporting, mas não sou fanático.
Tinha ídolos?
Era o Ronaldinho.