Após seis anos em Itália, como foi regressar a Portugal, nomeadamente a uma ilha, S. Miguel, nos Açores, para jogar na II Liga portuguesa?
Foi tranquilo. Quando cheguei, a equipa, que tinha sido construída para andar lá em cima, não estava assim tão bem. Muitos jogos perdidos. Cheguei, a época já tinha começado, não tive logo muito espaço, fiquei um pouco frustrado. Depois consegui ganhar o meu espaço, fiz uns jogos, mas acabei por lesionar-me num joelho, fui operado a um menisco e estive mês e meio a dois meses parado. Só voltei a treinar no fim de janeiro. Depois é aquela adaptação, o ganhar novamente condição física e confiança. Isso demora sempre algum tempo e, entretanto, a época terminou.
Ainda tinha contrato com o Estoril Praia. O que aconteceu depois?
O Estoril vai à Taça UEFA, não contava comigo, não fiz a pré-época. Decidi voltar à Itália. Era um país onde me sentia bem e onde comecei jovem. Ao fim e ao cabo deu-me muito a Itália. Por tantas dificuldades que passei, fez-me crescer e ganhar maturidade, o que me deixou muito afeto para com o país.
Foi contratado pelo SSD Ancona 1905, da IV Divisão?
Certo. Um clube que já tinha estado na Série B. Queriam subir e decidi ir. Era um clube organizado, que sabia bem o que queria, não era instável. Subimos de divisão. Um ambiente ótimo. Tinha assinado um ano, mas como subimos, renovámos.
O que fazia nos tempos livres?
Passeava com a esposa. No primeiro ano de Ancona [2013/14], a Tânia ficou grávida, na época seguinte já tínhamos o nosso primeiro filho, o Dinis, connosco.
Ele nasceu onde?
Em Lisboa.