Nasceu em Lisboa. Filho de quem?
Filho de José Tavares, que trabalha e sempre trabalhou na área dos seguros, e de Cristina Tavares, cabeleireira. Tenho uma irmã oito anos mais velha, Andreia.
Cresceu onde?
Primeiro morámos no Miratejo e, com os meus 10 ou 12 anos, mudámos para Corroios.
Qual a primeira memória de infância que tem?
Brincar na rua com os amigos. Eu era muito irrequieto. Fiz muitos disparates, como atirar um comando da televisão do 8.º andar, que partiu a cabeça a um senhor que trabalhava na pastelaria que havia por baixo do prédio.
Isso é que foi pontaria.
Não foi de propósito. Eu nem me lembro, contam-me. Assim como me dizem que no colégio particular onde estudava, em que só podíamos jogar à bola com chapéu na cabeça, se eu não tivesse levado chapéu ‘roubava’ a um colega para ir jogar e depois ficava de castigo. Destruía a roupa toda porque estava sempre a jogar à bola e dormia com bolas na cama.
Sempre quis ser futebolista?
Sempre. Não me lembro de pensar ou dizer outra coisa.
Torcia por que clube?
O meu avô paterno fez-me logo sócio do Benfica, mas o meu pai, mãe e irmã eram do Sporting. Entretanto, fui para as escolinhas do Cova da Piedade e depois para as escolinhas do Benfica.
Foi para as escolinhas a seu pedido ou porque o avô ou o pai o inscreveram e incentivaram?
Fui sempre eu quem quis ir. Tínhamos um amigo que era treinador do Cova da Piedade e fui para lá com oito ou nove anos. Ao fim de ano e meio o Benfica viu-me jogar e convidou-me para ir para lá.
Quem eram os seus ídolos?
Ronaldo, o Fenómeno, e o Luís Figo.