Que propostas surgiram do estrangeiro, após a época no GD Chaves?
Tinha algumas coisas em cima da mesa, da Serie B de Itália, da Polónia, mas apareceu o projeto do Omonia, no Chipre, com alguns portugueses na equipa. Ouvi alguns colegas que diziam ser espetacular, muito tranquilo e ótimo para famílias, com um clima e praias maravilhosos, muito seguro, e tudo isso ajudou à decisão.
Foi com a mulher e o filho?
Sim, a família foi lá ter depois de estar instalado e já ter casa. Além do Rafael já tinha o Francisco, que nasceu em 2016, por isso só foram quando já tinha as condições todas.
Qual foi o primeiro impacto?
Cheguei em julho, em pleno verão. Saí do avião, à noite e levei com um bafo de calor incrível. No dia seguinte, estavam 44 graus quando acordei. Ui, onde me vim meter. Um calor sufocante. Treinávamos às oito da manhã e oito da noite, durante o dia quase nem dava para sair de casa.
Já falava inglês?
Falava o básico. Com a prática fui melhorando.
Como foi recebido no balneário?
Muito bem. Entre portugueses, brasileiros e espanhóis havia uns 11, 12 jogadores, por isso acabou por ser muito bom porque tinha muita gente com quem falar na minha língua. Em termos de adaptação ajudou muito.
O futebol que se praticava era muito diferente do português?
Um bocadinho. Um campeonato com menos qualidade que em Portugal. Mas eu estava a jogar numa equipa grande, a melhor a par do APOEL. A nível técnico não era mau porque contratam jogadores experientes, com muita qualidade, mas em termos táticos o jogo partia muito e era mais aberto. Mas não tive problema de adaptação ao futebol.