Perfil

A casa às costas

“Na Tailândia, os jogadores locais chegavam já equipados, acabava o treino e tchau, iam logo de scooter para casa, todos suados”

Bruno Moreira esteve o tempo suficiente na Tailândia para ganhar uma taça e dinheiro para abrir um coffe-brunch, em Famalicão. Ainda regressou ao Paços de Ferreira, mas foi no Rio Ave que trabalhou com um dos treinadores de quem mais gostou, Carlos Carvalhal. Após uma época no Portimonense, ainda jogou no Trofense, mas as fracas condições da II Liga e dos seus joelhos fizeram-no parar. Agora diz querer investir em conhecimento para tentar descobrir o que consegue fazer noutras áreas

Alexandra Simões de Abreu

RUI DUARTE SILVA

Partilhar

A proposta do Buriram United da Tailândia era financeiramente melhor do que a do Benfica?
Sim. Coisa que ainda não tinha acontecido até ao momento, ter um contrato bom. Assinando pelo Benfica ia ter um contrato ainda mais baixo do que tinha no Paços de Ferreira. O Paços também queria renovar, mas eu queria algo melhor, financeiramente mais vantajoso.

Quando disse à sua mulher que ia para a Tailândia como reagiu?
Ficámos ambos um bocadinho assustados. Nenhuma referência do futebol português de I Liga e com muitos golos vai para a Tailândia. Mas tentei perceber qual era a realidade do país e do clube e deu para ver que era um clube grande, com muitos adeptos, com três centros de estágio, um clube de topo na Ásia. Aliado a isso ser um ótimo contrato, decidimos arriscar.

A família também foi?
Sim. Casámos nessas férias e dois dias depois viajamos os três para a Tailândia.

Artigo Exclusivo para assinantes

No Expresso valorizamos o jornalismo livre e independente

Já é assinante?
Comprou o Expresso? Insira o código presente na Revista E para continuar a ler